O erro do Fulgêncio Baptista
No fim da tarde de ontem no Brasil, o Fabinho (meu primo de Porto Alegre com que não falava há seeeeculos) me deixou com inveja dizendo que estava assintindo ao vivo o depoimento do Bob Jefferson ao Conselho de Ética (sic) da Câmara. Assim como "Festa no Apê", isso é uma das pérolas que se perde quando se está longe... Algumas horas depois, um email do meu tio: "Volte antes que o Brasil mude".
Julia,
Caramba... Como queria ter visto isso... Fiquei só na leitura frenética das notícias hoje. Há são quase 11h aqui e só fiz isso até agora...
Em Paris, a jornalista Florence Aubenas deu ontem uma coletiva comovente sobre os dias que passou seqüestrada no Iraque. Honrando suas características "socialistas", o Libération dividiu a sua jóia com os outros jornais e negou-se a se aproveitar do fato de ser o empregador de Florence e sair com o file mignon da cobertura. Dá pra imaginar algum jornal brasileiro fazendo isso? Neste vídeo, que pode ser acessado pela homepage do Libé, Florence descreve a história "curta para ser contada, mas longa para ser vivida".
Julia,
O erro do Fulgêncio Baptista foi deixar o Fidel falar. Ele falou seis horas pelo rádio, direto do hospital, depois de ter atacado Moncada, e está até hoje no poder.
São 20:45. Há seis horas, estou vendo o deputado Roberto Jéferson demolir a cúpula do PT, pôr a Globo de bunda de fora e expor a Veja, tudo diretamente da Comissão de Ética da Câmara os Deputados via tv a cabo. Não tem preço. Confirmou o que disse à Folha (veja ontem e hoje) e virou o jogo: ferir a ética, seria calar. Foi absolutamente sincero e convincente ao comentar o dia-a-dia do poder e os valore$ envolvidos. Humilde, irônico e crível acabou sendo elogiado por seus pares do PT ao PSDB, passando pelo PPS, PV, PDT, PTB, PFL, os dois últimos acusados de levar mesada do PT. Vai provocar uma revolução. Veja amanhã no noticiário.
Beijos
Tio João
Caramba... Como queria ter visto isso... Fiquei só na leitura frenética das notícias hoje. Há são quase 11h aqui e só fiz isso até agora...
***
Em Paris, a jornalista Florence Aubenas deu ontem uma coletiva comovente sobre os dias que passou seqüestrada no Iraque. Honrando suas características "socialistas", o Libération dividiu a sua jóia com os outros jornais e negou-se a se aproveitar do fato de ser o empregador de Florence e sair com o file mignon da cobertura. Dá pra imaginar algum jornal brasileiro fazendo isso? Neste vídeo, que pode ser acessado pela homepage do Libé, Florence descreve a história "curta para ser contada, mas longa para ser vivida".
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home